Gestão fiscal: 5 erros que uma concessionária não pode cometer

Abertura de OS, Finanças

O intuito da gestão fiscal é monitorar e controlar os processos e dados da empresa que sejam relativos a impostos e obrigações acessórias. Como resultado, o negócio mantêm os procedimentos da melhor forma possível — otimizando o trabalho e prevenindo-se contra multas fiscais — e aperfeiçoa seu planejamento tributário.

Porém, alguns erros comuns podem tornar esse gerenciamento ineficiente. E o reflexo disso se vê em atividades equivocadas, em um planejamento tributário sem resultados e até no recebimento de autuações. Em suma, retrabalho, gastos adicionais e problemas com o Fisco.

Portanto, atente-se aos cinco erros que vamos abordar e não permita que o seu negócio sofra tais consequências.

1. Gestão fiscal: não se atualizar em relação à legislação

Conhecer todos os impostos que devem ser pagos e declarações que precisam ser transmitidas é fundamental. Mas também é necessário acompanhar as mudanças na legislação tributária, que tangem a esses dois fatores e também aos procedimentos fiscais e contábeis da empresa.

Do contrário são grandes as chances de obrigações serem cumpridas de forma errada após alguma mudança. E a consequência disso pode ser trabalho adicional, autuações e erros na realização do planejamento tributário.

2. Não ter preparo para fiscalizações

O Fisco pode a qualquer momento fiscalizar qualquer empresa. Então, quando fizer, o negócio terá de estar com os pagamentos de impostos em dia, declarações entregues e documentos arquivados.

Essa preparação, além de obrigatória para atender a uma fiscalização, é essencial e básica que a organização tenha uma boa gestão fiscal, mantenha seu planejamento tributário e realize seus processos corretamente e sem transtornos. Ou seja, é um erro também organizacional — e que pode gerar prejuízo.

3. Não realizar um planejamento tributário

Esse pode ser o erro mais grave, pois tal planejamento é fundamental a qualquer empresa — para que, dentro do que a lei permite, ela reduza o impacto da carga de impostos e das obrigações acessórias dos regimes de tributação. Dentro disso, um planejamento tributário avalia possibilidades de trocar de enquadramento, de utilizar créditos de impostos, de se adequar a benefícios fiscais e outras ações possíveis.

Em suma, não realizar o planejamento é deixar o negócio suscetível a gastos mais altos e aplicações inadequadas dos órgãos tributários e abrir mão de casos específicos e benéficos.

4. Gestão fiscal: não conhecer profundamente as agendas tributárias

Uma boa gestão fiscal depende muito de se ter controle total sobre os pontos das agendas tributárias — de cidade, estado e União — que dizem respeito à empresa. Porque atrasos e omissões de obrigações, como já colocamos, geram multas e retrabalho, além da suspensão das Certidões Negativas de Débitos (CNDs). E também afetam o planejamento tributário.

5. E não ter uma agenda tributária interna

É sempre necessário conhecer bem as agendas públicas e acompanhá-las, pois podem haver mudanças importantes, mas também é preciso que as empresas tenham suas próprias agendas.

Para isso, basta que todas as obrigações, por ordem de datas e detalhadas, sejam reunidas em um único documento — formando um calendário integrado. Também, lembretes podem ser colocados em um aplicativo de datas ou no software de gestão da empresa. De qualquer forma, o importante é ter a agenda interna de alguma maneira útil e simplificada.

Agora, você sabe como esses erros são prejudiciais e também como evitá-los. Mas os erros de gestão fiscal não são os únicos que afetam esse departamento da empresa e geram impacto negativo —  e queremos ir além e auxiliar você ainda mais. Então, leia cinco problemas comuns em procedimentos fiscais para identificar e resolver já no seu negócio.

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